Editada em Santo André, SP (1982/2007) por Jurema Barreto de Souza e a partir de 1994 também por Zhô Bertholini e João Antonio da Silva Sampaio, mapeou durante 25 anos e 42 números,a produção poética e cultural independente, abrindo espaço para novas vozes e novos olhares.Participando intensamente da vida cultural de Santo André, circula no Brasil e exterior, divulgando a poesia, poetas, artistas plásticos, fotógrafos e criadores.
segunda-feira, 29 de junho de 2020
sexta-feira, 5 de junho de 2020
Carpideira
Paralisada
talhada em mármore
permaneço.
Só as lágrimas se movem.
Ela passa
(não ouso dizer seu nome)
e leva pela mão
sem cerimônias ou ritos
a multidão aturdida.
O silêncio caminha
dentro de mim
um cortejo de mortos.
A empatia me tortura,
lâminas afiadas
na pele dos sentidos.
A impotência é uma corda
apertando o pescoço
diante das notícias,
exponencial dor humana.
Carpideira
me posto ao lado
dos que partem
e dos que temem a viagem.
Jurema Barreto de Souza
maio de 2020
Paralisada
talhada em mármore
permaneço.
Só as lágrimas se movem.
Ela passa
(não ouso dizer seu nome)
e leva pela mão
sem cerimônias ou ritos
a multidão aturdida.
O silêncio caminha
dentro de mim
um cortejo de mortos.
A empatia me tortura,
lâminas afiadas
na pele dos sentidos.
A impotência é uma corda
apertando o pescoço
diante das notícias,
exponencial dor humana.
Carpideira
me posto ao lado
dos que partem
e dos que temem a viagem.
Jurema Barreto de Souza
maio de 2020
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