sábado, 26 de setembro de 2009

Revista Literária A Cigarra - n°21 - maio/junho - 1995 - Novos rumos, a mesma paixão.


A metamorfose assume outros contornos e aos 13 anos A Cigarra n° 21, de maio/junho de 1995, se assume como Revista Literária, o formato a esta idéia remetia, sem perder, seu foco poético. Amadurecer requer mudanças e começamos pela capa, realizada pela Artista Plástica Constança Lucas , com a ilustração “ A Descoberta da Poesia”. Como na anterior procuramos usar papel colorido, assim fomos testando as possibilidades para tornar cada exemplar único, atraente, sem padronizar. Driblando as dificuldades continuamos o contato com dezenas de poetas, jornais, alternativos culturais. O n°13 trazia um selo comemorativo e por uma questão de maturidade, a imagem da Cigarra, que carregava todo um conceito lúdico, já que tirada de uma história infantil, passou a ilustrar o “expediente” na pagina final. Na quarta capa uma lembrança das edições anteriores.

Quarta Capa - A Cigarra n° 21

Quarta capa da Revista A Cigarra n°21
resgate das edições anteriores

Selo da Cigarra 21 - 13 anos de poesia

Selo da Cigarra 21 - 13 anos de poesia

"Desespero de um Titã" - Jurema Barreto de Souza - A Cigarra n° 21

"Desespero de um Titã" - Jurema Barreto de Souza
Revista A Cigarra n° 21-1995

"Ao poeta" - Wilma Lima - Revista A Cigarra n° 21

"Ao poeta" - Wilma Lima - Revista A Cigarra n° 21

Poema: VIDE - Zhô Bertholini - Cigarra 21

Poema Vide - Zhô Bertholini -
Revista A Cigarra n°21
maio/junho de 1995

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A Cigarra n° 20 - Fev./Mar. de 1995



A Cigarra n°20, assume periodicidade bimestral, lançando assim a edição de fevereiro /março, com capa de Zhô Bertholini, “O Pensador Urbano” colagem dando uma perspectiva contemporânea ao “Pensador” de Rodin observando a metrópole caótica, meditando sobre a frase: “Cultura é o conjunto de conhecimentos que se transmite.O que se guarda é burrice.”O editorial substituído por “Notas”, contou com o “Nênia para Sérgio Campos” escrito por Dalila Teles Veras. Os poemas percorrem as páginas com nova diagramação, acontece uma maior participação de poetas visuais, uma sugestão de colaboração com envio de livros para o Centro Cultural de Diadema. A correspondência pelo correio intensa e eram enviados gratuitamente mais de 600 Cigarras, que acabavam sendo divulgada nos inúmeros periódicos e zines. A Cigarra multiplicava-se porque seus leitores a faziam circular entre amigos e acabávamos recebendo pedidos, sugestões, livros, poemas e críticas dos lugares mais distantes.

Nesta edição, inspirada em Neruda publiquei meu poema :

Tu eres

Tu eres lo que no podia ser
una vida sin lamentos
al derecho y al revés
en mi canción desesperada.

Y me dejó
en el callejón de tus ojos
camino de un amor extraño
tan puro como el vino.

Tus labios, centellas
de ilusiones constantes
que en el silencio navegam.

Tus manos,
raíces de ternura,
alas blancas del cotidiano

Por eso, dejó en tu cuerpo
hablar el amor que te doy
Aire libre en un cielo cristiano.

Amantes regressamos
de destinos vacíos
fuego de sueños
invadiendo la casa oscura
sin que nos díeramos cuenta.
Jurema Barreto de Souza

BEM SEI SER SOL -Zhô Bertholini


BEM SEI SER SOL

Avelino Araújo - Natal - RN - A Cigarra 20


Avelino Araújo - Natal - RN

Águias - Jurema Barreto de Souza - A Cigarra 20


domingo, 6 de setembro de 2009

A Cigarra n° 19 - Nov./Dez. de 1994 - bimestral

MIM OPTICA - João Antonio da Silva Sampaio


“Entre as mágicas vibrações do Alpharrabio espaço cultural, reduto criado por Dalila Teles Veras, porto onde bebemos o vinho brindando inspirações, a Cigarra alça vôo encontrando novos cúmplices que vem alimentar, com muitas idéias e outras fontes, estas páginas. Nós literalmente efervecemos e chega a hora de chacoalhar a pasmaceira, não reclamar mas produzir”. É neste clima foi lançado o n°19 da A Cigarra, com capa do artista plástico João Antonio da Silva Sampaio,”MIM OPTICA”, que também colaborou com o poeta Zhô Bertholini na concepção gráfica. A Cigarra entra assim na era digital e com esta parceria começam a se materializar as idéias antes apenas sonhadas. Jurema Barreto de Souza