sábado, 23 de maio de 2009

A Cigarra n°6 -1985, um ano para lembrar


A edição de número 6 da Cigarra surge em 1985. Abre suas páginas com o poema:
“Na primeira noite, eles se aproximam/ e colhem uma flor de nosso jardim./ E não dizemos nada./ Na segunda noite, já não se escondem,/ pisam as flores, matam nosso cão. / E não dizemos nada./ Até que um dia, o mais frágil deles, entra/ sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,/ e, conhecendo nosso medo,/arranca-nos a voz da garganta./ E porque não dissemos nada,/ já não podemos dizer nada.” Este poema atribuído a Maiakovski, na verdade se intitulava “No caminho, com Maiakovski”, do brasileiro Eduardo Alves da Costa, escrito nos anos 60. Embora divulgando material poético de todo o Brasil, a Cigarra acompanha atuação do Livrespaço que vai representar Santo André no Encontro Nacional de Escritores em Goiás, apresentado o trabalho “A Dependência dos Independentes” numa auto-analise da situação do escritor. E depoimentos sobre o as experiências com o Projeto Encontro Poeta/Leitor na Escola. A Cigarra esteve presente com o Livrespaço na VI Feira do Livro de Santo André, no estande da UBE (União Brasileira de Escritores) onde o grupo lançou a 3ª Coletânea Livrespaço – “Literatuando”. E finalmente a participação na Bienal do Livro de São José dos Campos, São Paulo. Um ano que deixou muitas boas lembranças.

7 comentários:

  1. Jurema,

    Sua revistinha A cigarra é maravilhosa. Parabéns. Aos poucos vou conhecendo ela...

    Beijos, linda.

    Teka

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  2. vcs deviam, depois, juntar todo o material num livro.

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  3. Olá Jurema e Zhô

    Sou Luciano Costa, amigo de Maria Eunice - NICA - componho com ela o Grupo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes.

    Desculpem-me utilizar este espaço de comentários do Blog, mas não encontrei no momento outro contato com vcs, e tenho certa urgência.

    Há alguns anos tenho guardado Contos infanto juvenis. Tenho intenção de publicá-los. Gostaria de bater um papo com vcs, gente da área, para entender quais as estratégias possíveis. Acredito que os escritos tem potencial.

    Sou contador de histórias e um dos contos tenho uma montagem bastante interessante. Já apresentamos em SESC e Bibliotecas da cidade. Chama-se "O presente", e quando apresentamos, tem um ótimo rectorno do público, tanto infantil quanto adulto. Acredito que este espetáculo e algumas especificidades do meu trabalho ajudariam a divulgar e vender os livros, mas, de fato, não tenho certeza de qual o melhor caminho.

    Vcs poderiam me ajudar?
    Estou no 3433-8083 - onde também mora a NICA
    e no 9665-4747. Ou lucianoecosta@gmail.com

    Caso prefiram eu posso ligar para vcs. É só passar o número.

    Aguardo contato.
    Abraço
    Luciano Costa

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  4. Jurema,
    Esse seu trabalho de resgate da história da Revista A Cigarra é louvável. Vou acompanhar com muito gosto. Lembro-me que escrevia meus poemas manualmente e depois os datilografava numa velha máquina de escrever. Hoje continuo escrevendo, mas, diretamente no computador. Nem assim, diminui a saudade daquele tempo. Saudações Poéticas.

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  5. Oi, Jurema,

    Excelente a idéia de registrar em blog a história de "A Cigarra". Aliás, uma coincidência: a revista foi lançada no mesmo ano em que editei e lancei meu primeiro livro, "Através da Vidraça": 1982. Porém, somente nos conheceríamos mais tarde, lá pelos idos de 90, com o jornal "Blocos". Um grande abc, Ricardo Alfaya.

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  6. JU, maravilha esse resgate histórico da Cigarra, vamos em frente. beijo graqnde e abração no Zhôo.

    artur gomes

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