
A Cigarra n°10 ( ainda em xerox) foi dedicada, em 1988, à Cleide Veronesi (1949-1987), que nasceu em São Caetano do Sul – São Paulo – Brasil, nasceu no Dia da Bandeira, 19 de novembro. Levantou várias bandeiras: poeta, contista, ensaísta, pintora autodidata, esteve presente em várias publicações como jornais alternativos, coletâneas. Publicou Cenas & Luzes – Poesia, parceria com Noel Sobrinho 1981. Militante ecológica ligada à APEDEMA-SP. Foi filiada a UBE – União Brasileira de Escritores.Teve participação em Bienais do Livro, Festival Nacional das Mulheres nas Artes, Feiras Culturais e vários Grupos Literários (Cooperativa de Escritores do ABC, Grupo Poeco-Só Poesia, Tuba Oficina, Oficina Literária do Sesc – Carmo, entre outros). Emprestou seu nome ao Concurso Interno de Poesia das Faculdades Integradas da Zona Leste de São Paulo, (DCE/FZL). Escreveu a coluna literária “Cleide Veronesi comenta...” para o Jornal São Paulo Zona Sul. Foi “Destaque 84- Literatura” pela Revista da Cidade -1985.
E mais que tudo isso foi e é uma amiga rara, cheia de energia poética, contagiando, motivando e incentivando artistas e ideais. Tive a alegria de ter o prefácio de meu primeiro livro solo,"Dalilas Siamesas", feito por ela. A Cigarra fez um pequeno registro de sua obra poética, deixou trabalhos inéditos aos quais não tivemos acesso, perderam-se no tempo. Em mim não se perdeu a gratidão por ter semeado em meu espírito a semente da resistência e a fé na poesia. E como ela dizia: “Até qualquer momento”.
E mais que tudo isso foi e é uma amiga rara, cheia de energia poética, contagiando, motivando e incentivando artistas e ideais. Tive a alegria de ter o prefácio de meu primeiro livro solo,"Dalilas Siamesas", feito por ela. A Cigarra fez um pequeno registro de sua obra poética, deixou trabalhos inéditos aos quais não tivemos acesso, perderam-se no tempo. Em mim não se perdeu a gratidão por ter semeado em meu espírito a semente da resistência e a fé na poesia. E como ela dizia: “Até qualquer momento”.